Resumo

Neste artigo é analisada a metodologia em que baseia a estimativa do Deficit de – Oxigênio Acumulado (DefO2Ac). É apresentado, ainda, um exemplo prático que facilita a compreensão da matemática do método. O DefO2Ac é quantificado pela diferença entre o custo energético (CE) total do esforço e o consumo de Oxigênio acumulado (VO2Ac) durante o esforço. O VO2Ac é calculado com base na medição direta do VO2. Contrariamente, o CE não pode ser medido diretamente, sendo necessária a sua estimativa indireta por extrapolação linear a partir da regressão VO2-intensidade. O método requer a realização de duas provas, uma submáxima (em que é estabelecida a regressão) e uma supramáxima (que corresponde ao esforço para o qual se pretende estimar o DefO2Ac). A precisão do método depende principalmente da robustez da regressão VO2-intensidade, bem como da robustez da extrapolação linear do CE e, como tal, depende do rigor do protocolo da prova submáxima. A prova submáxima deve ser descontínua, de intensidade progressiva e abranger intensidades de esforço abaixo e acima do limiar anaeróbio. Seis minutos parecem constituir uma duração aceitável para os patamares desta prova e os intervalos de recuperação entre os mesmos devem ser individuais e progressivos

Acessar Arquivo