Metodologias no ensino da natação: Um estudo comparativo sobre teoria e prática

Por Denis Augusto de Camargo (Autor), Emerson Antônio Brancher (Autor), Cristian Nunes Stahnke (Autor).

Parte de Boas práticas na educação física Catarinense 2023 . páginas 158 - 169

Resumo

O nadar está para o homem, assim como a água está para o nosso planeta Terra. Somos tão dependentes do nadar quanto da água. Isso se comprova quando notamos, em nossa evolução, que o nadar está presente, seja para caça, deslocamento, defesa, lazer ou terapias medicinais. Segundo Bonacelli (2004), os povos egípcios, gregos e romanos têm registros da natação sendo praticada de maneira sistematizada e com objetivo. Os egípcios já demonstravam, por meio de suas pinturas rupestres, o homem nadando. Os gregos, com seus escritos, deixavam clara a importância do nadar para um desenvolvimento harmônico do corpo. Já os romanos, com suas primeiras piscinas naturais, faziam uso dos banhos terapêuticos. Marinho (1953 apud SILVA; MACEDO; GOELLNER, 2016) descreve os indígenas brasileiros como exímios nadadores, mergulhadores e caçadores aquáticos. Por meio das pesquisas realizadas com as cartas históricas levadas para Portugal, o autor descreve diversos momentos nos quais a natação, para os povos indígenas, era de suma importância para sobrevivência e demonstração de superioridade.