Resumo

A Ginástica Rítmica é uma modalidade esportiva que relaciona três elementos: corpo, música e aparelhos. Ela apresenta uma grande complexidade de movimentos, configura sua técnica por elementos de dança, ginástica e artes de manípulos. Todo movimento da Ginástica Rítmica requer um certo nível de condicionamento físico para ser executado e ao mesmo tempo, provoca no indivíduo que pratica uma melhora a nível de diferentes capacidades físicas, especialmente a flexibilidade. No treinamento da Ginástica Rítmica, a flexibilidade é sem dúvida, a capacidade física principal que deve ser desenvolvida nas ginastas, pelo fato dos elementos corporais obrigatórios exigidos no desenvolvimento das séries e listados no Código de Pontuação da FIG, Federação Internacional de Ginástica, exigirem elevado grau de flexibilidade na sua execução, fazendo com que seja imprescindível o treinamento desta. Ao se estudar a flexibilidade, percebe-se que esta tem grande participação em diversas modalidades e se intensifica ainda mais em algumas, como no caso da Ginástica Rítmica, onde se busca grande amplitude durante a performance da ginasta. PRENTICE (1985), cita que algumas atividades tais como a ginástica, ballet, karatê e yoga, requerem flexibilidade aumentada para uma performance superior, sendo essencial para um desempenho físico bem sucedido. CARVALHO (s/d), também diz que nas modalidades desportivas que exigem uma elevada capacidade de flexibilidade como, por exemplo, a ginástica rítmica, deve-se iniciar o treino da flexibilidade específica incidindo no treino da flexibilidade geral. Hoje é aceita a idéia de que a flexibilidade é um componente importante da performance e aptidão humana, estando definitivamente incorporada nos desportos e em particular na Ginástica Rítmica. Visto isso percebeu-se a importância de se realizar uma pesquisa direcionada as técnicas, analisando os métodos de treinamento que estas aplicam nas atletas, demonstrando a importância da flexibilidade para esta modalidade.

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