Resumo

A expansão global e o desenvolvimento econômico do futebol acelerados a partir da década de 1990 transformaram a modalidade em um rentável negócio inserido na Indústria do Entretenimento (Chanavat & Desbordes, 2017; Mandis, 2016). Em resposta aos novos desafios, o Marketing Esportivo passou a ser utilizado pelos clubes de futebol para atender às necessidades e desejos dos torcedores e gerar receitas (Chanavat & Desbordes, 2017). Apesar do desenvolvimento e da relevância nos clubes europeus, onde o Marketing Esportivo atingiu elevados níveis de profissionalização, complexidade e aprofundamento (Desbordes, 2007; Mandis, 2016), no Brasil ele ainda é utilizado parcialmente pelos clubes de futebol, que não se beneficiam de todas as suas potencialidades (Gaspar, Morais, Júnior, & Debia, 2014; Gonçalves, 2012; Rocco Júnior, 2012). Em paralelo, o Marketing Esportivo passou a ser alvo de estudos acadêmicos que buscaram defini-lo e desenvolver ferramentas e modelos para a sua gestão nas diferentes organizações esportivas, com especial atenção aos processos de planejamento, estruturação, execução e controle e avaliação (Calzada, 2012; Morgan & Summers, 2008; Pitts & Stotlar, 2002).

Acessar