Modelos Tradicionais de Fadiga e Desempenho Físico
Por Felipe de Russi de Lima (Autor), Cayque Brietzke Barreto (Autor), Paulo Estevão Franco Alvarenga (Autor), Ricardo Yukio Asano (Autor), Bruno Ferreira Viana (Autor), Tony Meireles dos Santos (Autor), Flávio de Oliveira Pires (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 29, n 1, 2018.
Resumo
A etiologia da fadiga tem sido objeto de estudo em pesquisas relacionadas ao desempenho esportivo em função da necessidade de esclarecer os mecanismos que reduzem a capacidade de manutenção do desempenho em intensidades elevadas de esforço. A concepção tradicional de fadiga assume que os mecanismos possam ser desencadeados em sítios de ação central ou periférica. A fadiga periférica é compreendida como uma oferta inadequada de oxigênio tecidual acelerando a acidose muscular. A fadiga central, por sua vez, oriunda do sistema nervoso central (SNC), apresenta alterações nos neurotransmissores, podendo alterar o perfil metabólico e temperatura do SNC. Desta forma, a presente revisão tem como intuito abordar os mecanismos de fadiga central e periférica, norteando futuras interpretações sobre o fenômeno.