Resumo

As doenças cardiovasculares são as mais prevalentes no Brasil e no mundo, sendo a principal causa de morte. Pacientes com cardiopatia que realizam exercício físico possuem um benefício sob o ponto de vista cardiovascular em comparação àqueles que não realizam exercício físico. No entanto, em tempos de covid-19, os centros de reabilitação cardiovascular estão com suas atividades suspensas, além disso, o contato pessoal com esse tipo de paciente não é recomendado em função de serem pertencentes ao grupo de risco para covid-19. Portanto, torna-se importante discutir diferentes maneiras de se utilizar a reabilitação à distância para esse grupo de pacientes em tempos de covid-19. O objetivo do presente ponto de vista é abordar os desafios e tecnologias referentes ao exercício supervisionado à distância, discutindo sua importância e as diferentes maneiras de se controlar a intensidade e o volume de exercício por meio de recursos tecnológicos. Atualmente, possuímos recursos como Google Maps, contador de número de passos por aplicativos via smartphone, monitores de frequência cardíaca, e para a comunidade carente que não possuir recursos tecnológicos, podemos e devemos utilizar a escala de percepção subjetiva ao esforço de BORG, uma ferramenta tão importante e simples de se utilizar. É importante que o profissional que atua na área da reabilitação cardiovascular estimule os pacientes a manterem sua rotina de exercício com monitoramento à distância, ressaltando que é seguro, e principalmente destacando a importância do exercício físico para melhora do prognóstico da doença.

 

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