Resumo

RESUMO: A lesão muscular constitui parte integrante do processo de adaptação a certos tipos de treinamento físico. Em atletas altamente treinados, a lesão muscular, representa uma resposta capaz de acelerar o turnover protéico. O presente trabalho teve por finalidade avaliar a morfologia, e as características metabólicas e contráteis dos tipos de fibras musculares. Foram utilizados 10 ratos Wistar com peso corporal médio de 350g com idade de 70 dias. Os animais foram submetidos a um estímulo elétrico (tetania) e a um estímulo mecânico (estiramento). Após 48h os animais foram eutanasidos mediante uma dose de pentobarbital sódico. Fragmentos da cabeça medial do músculo gastrocnêmio foram imersas em N-Hexana a -70º Cortes (8 µm) obtidos em um micrótomo criostato, (–20ºC), foram corados pela HE e outros submetidos as reações NADH-TR e m ATPase, (pH 4,6 e 10,4). O padrão fascicular mostrou-se desorganizado. Ao lado de várias fibras com diferentes estágios de fagocitose, observou-se um intenso infiltrado plasmolinfocitarios, com elevado numero de macrófagos, células miosatélites e células mesenquimatosas, e áreas com ausência de células musculares. A atividade oxidativa revelou-se levemente aumentada em todos os tipos de fibras normais e muito diminuída nas fibras em fase de fagocitose. Conforme revelado pela reação m-ATPase, após pré-incubação alcalina e ácida, lesões foram observadas nas fibras de contração lenta (Tipo I) e nas de contração rápida (Tipo II). Assim, decorridas 48h após o estímulo de tetania e estiramento mecânico, a lesão de fibras acompanhada de processo de fagocitose e o infiltrado de células miosatélites, macrófagos e células mesenquimatosas, foram os eventos mais evidentes. Em nível do tipo de fibras, as lesões comprometeram ambos os tipos.

Palavras-chave: Rato; Tetania; Lesão; Estiramento; Músculo Esquelético.

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