Resumo

As quedas se constituem enquanto um problema de saúde pública, sendo identificada elevada prevalência de registros deste fenômeno em pessoas idosas. Nesse sentido, a presente pesquisa classificada enquanto epidemiológica do tipo exploratória, descritiva e com abordagem quantitativa, se propôs analisar a frequência de registros de mortalidade de idosos por quedas, no “Brasil” entre os anos de “1996 a 2015”, ou seja, vinte (20) anos. Os dados foram adquiridos junto ao Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS). Foi identificado o universo de 95.316 registros de óbitos de idosos por quedas, com média e desvio-padrão respectivamente de (4.766±2767,9). As maiores preponderâncias identificadas foram em relação a 52,7% (n=50.313) dos registros de óbito identificados na região Sudeste (SE), 25% (n=24.761) no estado de São Paulo (SP), 50,4% (n=48.081) eram do sexo feminino, 53,7% (n=51.151) possuiam 80 anos ou mais, 64,1% (n=61.117) declararam ser da cor/raça branca, 41,1% (n=38.247) se encontravam viúvas(os), 21,2% (n=20.208) possuiam entre 1 a 3 anos de escolarização e 85% (n=81.000) tiveram enquanto local de óbito o hospital. A presente pesquisa identificou aumento na frequência de registros de mortalidade de idosos por queda no recorte geográfico e histórico analisados. Desta forma, é de fundamental importância serem repensadas as ações desenvolvidas de cuidado e de assistência ao ser idoso, além do desenvolvimento de outros mecanismos e estratégicas que objetivem mitigar o surgimento do referido fenômeno.

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