Motivação e Tempo de Reação de Universitários Praticantes e Não Praticantes de Exercícios Físicos
Por Alexandro Andrade (Autor), Maick da Silveira Viana (Autor), Jorge Oscar Calomena de Souza (Autor), Carla Maria de Liz (Autor), Tânia Brusque Crocetta (Autor).
Resumo
O objetivo do estudo foi analisar as relações entre as motivações intrínsecas e extrínsecas para a prática auto relatada de exercício físico (EF) de estudantes universitários e seu desempenho no tempo de reação total com estímulo simples visual. Participaram do estudo 212 universitários matriculados em uma instituição de ensino superior de Florianópolis, Santa Catarina, sendo 98 (46,2%) do sexo masculino e 114 (53,8%) feminino, na faixa etária entre 18 e 45 anos, sendo 147 praticantes de EF e 65 não praticantes. A motivação para prática de EF foi avaliada através do Questionário de Regulação de Comportamento no Exercício Físico-2 (Behavioral Regulation in Exercise Questionnaire-2) BREQ-2, medindo cinco construtos baseados na Teoria da Autodeterminação. Para medir o tempo de reação total (TRT) foi utilizado o Software TRT_S2012. Os dados foram tratados por meio de estatística descritiva e inferencial (teste “U” de Mann-Whitney e correlação de Spearman). Os universitários praticantes de EF apresentaram melhor TRT, menor amotivação e regulação externa, maior regulação identificada, motivação intrínseca e índice de autodeterminação quando comparados aos não praticantes de EF. O TRT esteve relacionado positivamente à regulação externa e negativamente ao índice de autodeterminação, indicando que quanto maior a regulação externa para a prática de EF, maior também é o TRT. Universitários mais autodeterminados
para a prática de exercícios físicos foram os que praticam exercício físico e apresentam melhor tempo de reação do que os universitários que não praticam.