Resumo

Atualmente, a prática esportiva é um fenômeno social que inclui uma série de fatores psicológicos que podem ser determinantes na conduta esportiva. Assim, o estudo dos fatores motivacionais e das crenças de autoeficácia é essencial para o desenvolvimento e manutenção dos atletas em programas esportivos. Sendo assim, os objetivos dessa dissertação são: a) identificar e analisar os motivos para a prática esportiva e a autoeficácia em atletas sergipanos; b) comparar os motivos para a prática esportiva e a autoeficácia em atletas que recebem ou não auxílio financeiro do programa Bolsa Atleta (estudo 1); c) analisar os motivos para a prática esportiva de atletas de esportes individuais (estudo 2); d) analisar os fatores influenciadores da autoeficácia de atletas de esportes individuais (estudo 3). Foi identificado que em todos os atletas os motivos extrínsecos são predominantes assim como uma alta autoeficácia. Quando analisados apenas os atletas de esportes individuais, os resultados indicam que os principais motivos de participação são os considerados extrínsecos, como a competição, aptidão física e competência técnica. Vários são os fatores que influenciam a autoeficácia em atletas de esportes individuais, sem existir um fator predominante. Conclui-se que os motivos apresentados como os mais importantes foram Competição, Competência Técnica e Aptidão Física, considerados como extrínsecos e que a autoeficácia sofre variação em função do atleta possuir ou não o auxílio financeiro. Nos esportes individuais, os fatores motivacionais mais valorizados foram a Competição, a Competência Técnica e a Aptidão Física, que são considerados como motivos extrínsecos. Quanto maior a experiência e maior o nível competitivo, ocorre uma diminuição na pontuação média dos motivos que levam os atletas a realizarem uma prática esportiva. A autoeficácia sofre variação em função da modalidade esportiva que se pratica, onde os atletas da Natação apresentaram um senso de autoeficácia maior que os demais. O sexo, a idade, o tempo de prática e o nível competitivo, por si só, não são determinantes para influenciar a autoeficácia.

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