Movimento Estudantil e Políticas Públicas de Esporte e Lazer
Por Giuliano Gomes de Assis Pimentel (Autor).
Em Caderno de Debates - ExNEEF v. 4, n 5, 1997. Da página 28 a 32
Resumo
Recentemente, numa lista eletrônica de discussão sobre educação física 17, foi Lançada a questão da regulamentação da profissão por ocasião do escândalo da arbitragem da CBF. Como 'urina de moralizar a administração esportiva foi proposto substituir-se os dirigentes 'leigos' peio pmfissional de educação física. Obviamente, essa posição foi rebatida com o argumento de que não - somente - o diploma que faz o bom e honesto dirigente?
De fato, a existência de um professor de educação física corno administrador setorial do L.sporte e lazer, seja em um clube, uma federação ou um órgão público, não é o suficiente para o sucesso de uma entidade e de suas ações.
Neste sentido, pretendo abordar o valor de unia experiência que , a meu ver, é importante pluu a construção social de lideres competentes e engajados com o desenvolvimento da sociedade. Valo do movimento estudantil (ME) que ocorre nos centros acadêmicos, diretórios centrais., vxecutiva.s de curso e, sobretudo, no trabalho de bases como momentos privilegiados, onde Iodemos exercitar nossa cidadania e nossa liderança.
Entendo que o movimento estudan.til pode contribuir para a formação profissional do i...Naudante e dar-lhe suporte para iniciar uma atuação dc chefia em entidades ou órgãos públicos nesic caso, penso principalmente no trabalho em órgãos setoriais cm entidades ou governos municipais) , desde, que tanto sua formação no ME quanto sua atuação no setor de políticas públicas se voltem para a democratização dos processos decisórios e não para a centralização do poder e a exclusão da participação popular. Neste caso a liderança ou representante é um elemento dinamizador das relações entre as pessoas e o poder público, incentivando a participação da base no ME e da população na formulação das políticas públicas..