Resumo

Partindo do princípio constitucional que destaca o lazer entre os direitos sociais e preveem a igualdade entre homens e mulheres, propomos uma reflexão acerca da presença (ou não) do lazer na agenda política de três movimentos sociais de defesa dos diretos das mulheres. O objetivo deste texto foi compreender se esses movimentos sociais abordam a temática do lazer em suas pautas e quando isso acontece, qual a abordagem dada ao direito social ao lazer. Para tanto, analisamos os estatutos, relatórios de encontros, cartas (de princípios, de reivindicação, de apoio, de repúdio), notas, mídias eletrônicas, redes sociais e ações específicas promovidas por cada um dos três movimentos sociais de mulheres. Entre demandas por saúde, educação, trabalho, espaços de poder, segurança, direitos reprodutivos, igualdade, respeito, e tantas outras, foram poucas as menções ao direito ao lazer. Apesar disso, destacamos uma importância de vivências que remetem ao lazer no contexto das ações realizadas pelos movimentos sociais. Por fim, identificamos que as vivências de lazer enfrentam barreiras diversas para se converterem em desejo ativo a ser reivindicado.

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