Resumo

Apoiado nos pressupostos teórico/metodológicos da “História Oral” e dos “Acervos Pessoais”, este texto analisa o protagonismo de um grupo de mulheres atletas na construção de uma das melhores equipes de Futsal Feminino do Brasil, nos anos 2000. Ao forjarem uma rede de estratégias que investiu em participação em eventos sociais, vínculos com patrocinadores, criação e manutenção de escolinhas pedagógicas e na conquista de espaços midiáticos, as atletas se posicionaram como sujeitos daquela prática e, com isso, problematizaram as clássicas representações do Futsal, cujos sentidos são permeados por marcas de masculinidade. Ao mesmo tempo em que tensionam os atravessamentos de gênero no esporte, investem em um meticuloso processo de vigília que incide normativamente sobre seus corpos e suas condutas.

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