Mulheres da Aventura: Uma Equipe Chamada Atenah

Parte de Mulheres e Esporte no Brasil: Muitos Papéis, Uma única Luta . páginas 231

Resumo

A infância é um espaço de desenvolvimento acelerado, um templo de sonhos e possibilidades infinitas a serem experimentadas pela criança, sem diferença de gênero, raça ou condição social. Voltemos atrás no tempo para presenciar cenas comuns nas férias de verão de três meninas que, mais tarde, fariam da aventura seu caminho pela vida, transformando a incerteza e os desafios em sua razão de viver. Shubi, Silvia Guimarães, acordava de manhã na cidade de São Paulo com vontade de praticar esportes e conhecer novos lugares, mas a cidade grande muitas vezes a prendia em casa. Nora, Eleonora Audrá, aproveitava a liberdade do campo e passava os dias na fazenda do pai inventando novas aventuras para investigar a natureza que dominava a paisagem daquela fazenda. Karina, Karina Lefévre, ficava chateada quando não podia participar do jogo de basquete com os meninos, porque não tinha nenhuma menina disposta a jogar e, assim, resignada, disputava partidas incríveis consigo mesma. Vivendo numa sociedade patriarcal, as três sempre tiveram que enfrentar o preconceito para atingir seus objetivos, mas o impulso de vida foi mais forte que as convenções, crenças e regras da sociedade em que viviam, fazendo com que seus desejos de criança as levassem à aventura