Resumo

Atualmente existe uma vasta legislação nacional e internacional defensora dos direitos humanos, contudo persistem desigualdades entre homens e mulheres. Apesar da maior participação das mulheres no desporto, verifica-se a sua sub-representação em cargos de liderança e decisão. Daí o nosso propósito em analisar a representatividade das mulheres nestes cargos nas federações olímpicas portuguesas. Metodologicamente, as mulheres com cargos elevados na direção daquelas federações constituem a amostra do estudo, às quais foram realizadas entrevistas semi-diretivas. As principais conclusões indicam desigualdades de oportunidades no acesso aos referenciados cargos devido a: questões culturais, estereótipos do género, cultura organizacional e gestão do tempo.

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