Resumo

Este artigo examina a práxis da relação entre motricidade, aventura e educação por meio do estudo empírico da natureza da caminhada com/na Natureza como parte da prática de educação ao ar livre no sudeste da Austrália. As influências históricas/culturais do Anglo-Norte/Oeste são evidentes na prática de bushwalking (como são chamadas na Austrália as caminhadas com/na a Natureza). Na educação ao ar livre, a Natureza está subordinada a estas lógicas instrumentais e mercantilizadas da prática e do preconceito antropocêntrico. Para ser clara, a preferência pedagógica destas ortodoxias historicamente concebidas e construídas pode marginalizar ou ignorar outras possibilidades pedagógicas. Com base na tese de doutorado da autora, utilizando dados empíricos de origem indutiva, a natureza do caminhar com/na Natureza é interpretada e compreendida através de impressões autofenomenográficas de experiências sensoriais e corporificadas em dois casos. Neste estudo, a ecofenomenologia e o ecofeminismo informam o desenvolvimento conceitual e empírico de uma ecopedagogia da caminhada que contribui para a importância de experiências de movimento enraizadas e incorporadas em vários ambientes e paisagens da Natureza.

Acessar