Resumo

Este estudo teve como objetivo comparar as necessidades psicológicas básicas (NPB) e as regulações motivacionais entre universitários que praticam exercício físico, sendo eles matriculados na área da saúde (AS) ou em outra área do conhecimento (OAC). O estudo transversal, teve a participação de 322 universitários, de ambos os sexos, acima de 18 anos. Foram aplicados dois questionários validados, de acordo com a escala de Likert (de cinco pontos). As informações foram analisadas no software R Studio para verificar a diferença entre os grupos (“AS” e “OAC”). Foi possível observar que há uma diferença significativa nas necessidades de autonomia (p=0,008; d=0,287) e vínculo social (p=0,007; d=0,289) revelando valores altos para os universitários da AS. Além disso, os universitários da AS, apresentaram significativamente (p<0,00; d=<0,30), valores altos para motivação autônoma (regulação identificada, integrada e intrínseca). Os universitários de OAC, possuem comportamentos motivacionais mais externos. Nesse caso, mais pesquisas devem ser feitas para acompanhar o comportamento dos alunos sobre a motivação para o exercício e desenvolver ações que possam diminuir a inatividade física, proporcionar experiencias afetivas positivas para aumentar a autodeterminação dos praticantes.

Referências

AHMED, Md. D.; AL SALIM, Z. A. Provision of Quality Physical Education to enhance the motive of Physical Activity and its underlying Behavior among university students. Heliyon, v. 10, n. 3, p. e25152, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.heliyon.2024.e25152. Acesso em: 10 dez. 2024.

BRAND, R.; EKKAKAKIS, P. Affective–Reflective Theory of physical inactivity and exercise. German Journal of Exercise and Sport Research, v. 48, n. 1, p. 48–58, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s12662-017-0477-9. Acesso em: 15 dez. 2024.

CEPNI, A. B.; et al. The Importance of Health Values Among Health Care Providers. American Journal of Lifestyle Medicine, v. 15, n. 3, p. 224–226, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1177/1559827621992271. Acesso em: 10 dez. 2024.

CORTES MORALES, P. J.; et al. Motivation For Physical Exercise Among Brazilian Adults: A Systematic Review. Journal of Sport and Health Research, v. 15, Supl. 1, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.58727/jshr.102814. Acesso em: 10 jan. 2024.

COSTA, L. C. A. da; MAROCO, J.; VIEIRA, L. F. Validation of the basic psychological needs in exercise scale (BPNES). Journal of Physical Education, v. 28, n. 1, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.4025/jphyseduc.v28i1.2847. Acesso em: 10 nov. 2024.

DE JESUS, E. E. D.; ROSA, A.; et al. Atividade física e desempenho acadêmico de universitários. Revista Multidisciplinar de Educação e Meio Ambiente, p. 1–9, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.51189/rema/3550. Acesso em: 13 nov. 2024.

DECI, E. L.; RYAN, R. M. The “What” and “Why” of Goal Pursuits: Human Needs and the Self-Determination of Behavior. Psychological Inquiry, v. 11, n. 4, p. 227–268, 2000. Disponível em: https://doi.org/10.1207/S15327965PLI1104_01. Acesso em: 15 nov. 2025.

DIAS DE JESUS, E. E.; et al. Verificação da teoria da autodeterminação em universitários brasileiros praticantes e não praticantes de atividade física. Fiep Bulletin - Online, v. 94, n. 1, p. 871–887, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.16887/fiepbulletin.v94i1.6709. Acesso em: 20 out. 2024.

ESPIRITO SANTO, H.; DANIEL, F. B. Calcular e apresentar tamanhos do efeito em trabalhos científicos (1): As limitações do p < 0,05 na análise de diferenças de médias de dois grupos. Revista Portuguesa de Investigação Comportamental e Social, v. 1, n. 1, p. 3–16, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.7342/ismt.rpics.2015.1.1.14. Acesso em: 17 nov. 2024.

GUEDES, D.; SOFIATI, S. Tradução e validação psicométrica do Behavioral Regulation in Exercise Questionnaire para uso em adultos brasileiros. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 20, n. 4, p. 397, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.12820/rbafs.v.20n4p397. Acesso em: 10 out. 2024.

JUWONO, I. D.; SZABO, A. The efficacy of Self Determination Theory-based interventions in increasing students’ physical activity: A systematic review. Physical Activity Review, v. 8, n. 1, p. 74–86, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.16926/par.2020.08.09. Acesso em: 11 out. 2024.

KIRBY, J. B.; et al. You’ve Got a Friend in Me: Fostering Social Connection Among College Students Through Peer-Led Physical Activity. Health Promotion Practice, v. 23, n. 6, p. 907–911, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1177/15248399211072535. Acesso em: 15 dez. 2024.

LE ROSSIGNOL, P.; et al. Physical activity in university health science students: Motivations influencing behaviors. Journal of American College Health, v. 72, n. 8, p. 2528–2535, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.1080/07448481.2022.2119397. Acesso em: 12 out. 2024.

MALTAGLIATI, S.; et al. Why people should run after positive affective experiences instead of health benefits. Journal of Sport and Health Science, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.jshs.2022.10.005. Acesso em: 10 nov. 2024.

RYAN, R. M.; DECI, E. L. Self-determination theory and the facilitation of intrinsic motivation, social development, and well-being. American Psychologist, v. 55, n. 1, p. 68–78, 2000. Disponível em: https://doi.org/10.1037/0003-066X.55.1.68. Acesso em: 10 out. 2024.

ZHONG, T. Physical activity motivations and psychological well-being among university students: a canonical correlation analysis. Frontiers in Public Health, v. 12, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.3389/fpubh.2024.1442632. Acesso em: 10 dez. 2024.

Acessar