Resumo
O objetivo do estudo foi estimar a prevalência e os fatores associados à fragilidade em idosos do município de Alcobaça, BA. Métodos: Estudo epidemiológico de corte transversal com amostra, estratificada de forma aleatória simples, de 241 indivíduos, com média de idade de 70,25 anos (DP=8,25) com amplitude de 60 e 97 anos, cadastrados nas Equipes de Saúde da Família (ESF) no aglomerado urbano de Alcobaça, Bahia, Brasil. A fragilidade foi definida pela presença concomitante de níveis séricos de BDNF ≤ P 25 (Percentil 25) e a contagem de Leucócitos inferior a 4.000 mm³ ou superior a 9.290 mm³. Para a análise dos dados foram utilizados procedimentos da estatística descritiva (frequência, média) e inferencial por meio da regressão de Poisson, p≤0,05. A prevalência de fragilidade foi de 8,7% e esta condição foi mais prevalente nos idosos hospitalizados nos últimos três meses e entre aqueles com incapacidade na realização das atividades básicas da vida diária, mesmo quando controlado por faixa etária, sexo e nível de atividade física. Os resultados encontrados neste estudo indicam que os idosos com ocorrência recente de hospitalização e aqueles com incapacidade funcional nas ABVD devem receber maior assistência e acompanhamento com a finalidade de evitar o agravamento nos fatores adversos à saúde e a evolução dos estágios preliminares para fragilidade avançada.
Citação: ROSA, Kelly Cristina Paiva. Níveis de BDNF e leucócitos como marcadores de fragilidade em idosos: associação com fatores adversos à saúde, controlado pelo nível de atividade física. 2018. 67f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2018.