Resumo

O crescente interesse da comunidade científica em investigar e intervir no
ambiente de trabalho como um local indicado para a realização de
intervenções no âmbito da saúde e qualidade de vida contribuiu para a
realização do presente estudo que teve como objetivo avaliar a prevalência
da obesidade em uma população de trabalhadores e a sua relação com o
gênero e a idade. A amostra foi constituída por 1430 sujeitos, sendo 1093
homens e 337 mulheres, com idades variadas entre 20 e 60 anos. O
instrumento utilizado foi o índice de massa corporal, com a referência da
OMS para a classificação dos níveis de obesidade. O tratamento estatístico
foi realizado através de medidas descritivas, do t test e da utilização do
teste ANOVA. O programa foi o SPSS, versão 13,0. Os resultados
mostraram a prevalência de obesidade em 10,6% dos homens e 13,1% das
mulheres; 38,2% e 37,1% entre homens e mulheres respectivamente,
encontraram-se com sobrepeso e 50% dos homens e 49% das mulheres se
situaram na faixa recomendável à saúde. A média da massa corporal foi de
25,27 para os homens e 25,34 para as mulheres não havendo diferença
significativa entre os gêneros. Os valores da massa corporal entre os grupos
de idades mostraram valores significativos e apresentaram uma ordem
crescente, nos dois gêneros, exceto o grupo entre os 41-50 anos que mostrou
uma pequena diminuição. A partir destes resultados podemos concluir que
os trabalhadores avaliados encontram-se com elevada prevalência de
sobrepeso e obesidade (48,8% dos homens e 50,2% das mulheres) e a
massa corporal mostrou assumir uma tendência crescente em relação aos
grupos de idades, fortalecendo a necessidade de uma orientação e de um
acompanhamento mais específico neste aspecto da saúde, como forma de
prevenção da doença e dos comprometimentos associados à obesidade.

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