Nível de Ansiedade Pré-competitivo em Atletas de Voleibol
Por Camila Teixeira Costa (Autor), Débora Pereira Coutinho (Autor), Gabriel Araujo Sulzbacher (Autor), Marcelo de Castro Teixeira (Autor), Luiz Henrique Rezende Maciel (Autor).
Em XIV Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Objetivo:
O estudo buscou verificar o nível de Ansiedade-Traço, em atletas infantis do sexo feminino que praticam voleibol.
Métodos e resultados:
O estudo foi realizado com 99 atletas de voleibol, do sexo feminino, idade média de 14,27 anos. Utilizou-se o Teste de Ansiedade-Traço em Competições Esportivas - SCAT desenvolvido por Martens (1977), traduzido e adaptado por De Rose Junior & Rosamilha (1985), composto por 15 questões objetivas que avaliam o nível de Ansiedade-Traço das atletas ao participar de uma competição. O mesmo foi aplicado durante a fase classificatória dos XVIII Jogos Infantis do Sudoeste de Minas Gerais (JOJUNINHO), realizado na cidade de Caxambu-MG. O questionário foi aplicado aproximadamente 30 minutos antes das atletas entrarem em quadra para competir. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva, e através desta análise observouse a frequência percentual dos resultados. Verificou-se que 64,64% das atletas responderam que: "antes de competir sinto-me mal disposta". Já as questões: "antes de competir preocupo-me se não vou conseguir fazer tudo bem" e "antes de competir sinto-me calmo" foram respondidas por 56,56% das atletas. E 93,93% responderam que: "em competição é importante definir um objetivo". Pressupõe-se que em geral as atletas apresentaram um nível de ansiedade-traço pré-competitiva significativo para a idade, portanto, tais resultados podem interferir significativamente no desempenho das atletas.
Conclusão:
O nível de ansiedade-traço apresentado pelas atletas de voleibol neste estudo foi considerado um fator que merece atenção, pois dependendo do seu estado emocional o desempenho durante a competição pode ser prejudicado.