Nível de Atividade Física dos Ingressantes no Curso de Educação Física da Grande Florianópolis
Por Leandro Augusto Romansini (Autor), Patrícia Gazzi (Autor), Rosane Carla Rosendo da Silva (Autor), Adair da Silva Lopes (Autor).
Em XI Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Introdução:A prática habitual de atividades físicas caracteriza-se como componente
essencial para o estabelecimento de situação ideal de saúde (GUEDES, LOPES & GUEDES,
2005). A atividade física pode ser considerada o melhor negócio em saúde pública,
em virtude da economia direta e indireta que poderíamos alcançar com o combate
do sedentarismo (PARDINI et al. 2001; MATSUDO et al. 2001). Este estudo objetivou
comparar o nível de atividade física (NAF), dos alunos ingressantes dos cursos de
Educação Física da Grande Florianópolis. Metodologia: A amostra foi composta
por 236 universitários (137 sexo masculino e 99 sexo feminino) divididos em 3
instituições: Federal (64 sexo masculino e 36 sexo feminino), Estadual (42 sexo
masculino e 43 sexo feminino) e Particular (31 sexo masculino e 20 feminino), com
idade média de 20,3±3,0 anos. Para avaliar o NAF utilizou-se o Questionário
Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão curta. O nível socioeconômico
(SE) foi avaliado pelo questionário da Associação Nacional de Empresa de Pesquisa
- ANEP (1997). O tratamento estatístico foi utilizado da estatística descritiva, o
teste "t" de Student para amostras independentes e ANOVA One Way, por meio do
programa SPSS 13.0, a classificação do NAF foi realizada pelos METS/semana.
Resultados: A amostra foi composta predominantemente por universitários de
elevado nível (91,7%), seguidos por médio (7,8%) e baixo (0,4%) SE. Em relação ao
NAF a maioria dos universitários foram classificados com moderado (3716,4±2771,0
mets/min) e, alto (4484,1±2771,0 mets/min) sendo 42,4% e 56,4% respectivamente
e apenas 1,3% com baixo (110,0±190,5 mets/min) NAF. Não foram encontradas
diferenças significativas entre os sexos tanto considerando a amostra como um
todo como também em cada instituição. Entre as instituições também não foram
encontradas diferenças significativas. Conclusões:A ausência de diferenças entre os
universitários independentemente das instituições as quais pertencem pode ter
ocorrido pelo fato de todos estarem ingressando no curso de Educação Física e
ainda não terem sofrido mudanças de comportamento em relação à prática de
atividade física. Em geral os universitários estão com um ótimo NAF. Sugere-se que
sejam realizados estudos de cunho longitudinal ao final do curso para tentar verificar
as possíveis influências nas mudanças de comportamento