Resumo


Introdução:A prática habitual de atividades físicas caracteriza-se como componente
essencial para o estabelecimento de situação ideal de saúde (GUEDES, LOPES & GUEDES,
2005). A atividade física pode ser considerada o melhor negócio em saúde pública,
em virtude da economia direta e indireta que poderíamos alcançar com o combate
do sedentarismo (PARDINI et al. 2001; MATSUDO et al. 2001). Este estudo objetivou
comparar o nível de atividade física (NAF), dos alunos ingressantes dos cursos de
Educação Física da Grande Florianópolis. Metodologia: A amostra foi composta
por 236 universitários (137 sexo masculino e 99 sexo feminino) divididos em 3
instituições: Federal (64 sexo masculino e 36 sexo feminino), Estadual (42 sexo
masculino e 43 sexo feminino) e Particular (31 sexo masculino e 20 feminino), com
idade média de 20,3±3,0 anos. Para avaliar o NAF utilizou-se o Questionário
Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão curta. O nível socioeconômico
(SE) foi avaliado pelo questionário da Associação Nacional de Empresa de Pesquisa
- ANEP (1997). O tratamento estatístico foi utilizado da estatística descritiva, o
teste "t" de Student para amostras independentes e ANOVA One Way, por meio do
programa SPSS 13.0, a classificação do NAF foi realizada pelos METS/semana.
Resultados: A amostra foi composta predominantemente por universitários de
elevado nível (91,7%), seguidos por médio (7,8%) e baixo (0,4%) SE. Em relação ao
NAF a maioria dos universitários foram classificados com moderado (3716,4±2771,0
mets/min) e, alto (4484,1±2771,0 mets/min) sendo 42,4% e 56,4% respectivamente
e apenas 1,3% com baixo (110,0±190,5 mets/min) NAF. Não foram encontradas
diferenças significativas entre os sexos tanto considerando a amostra como um
todo como também em cada instituição. Entre as instituições também não foram
encontradas diferenças significativas. Conclusões:A ausência de diferenças entre os
universitários independentemente das instituições as quais pertencem pode ter
ocorrido pelo fato de todos estarem ingressando no curso de Educação Física e
ainda não terem sofrido mudanças de comportamento em relação à prática de
atividade física. Em geral os universitários estão com um ótimo NAF. Sugere-se que
sejam realizados estudos de cunho longitudinal ao final do curso para tentar verificar
as possíveis influências nas mudanças de comportamento

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