Resumo

A prática regular de atividades físicas na vida dos universitários torna-se secundária, seja por altas exigências acadêmicas ou por mudanças bruscas no estilo de vida. Porém, como esse ambiente acadêmico é competitivo e exigente, pode por sua vez alterar os níveis de humor, ansiedade e percepção de desses alunos; nesse sentido o exercício físico pode ser um grande aliado no enfrentamento das adversidades do período letivo. Assim, o presente estudo buscou avaliar e comparar os níveis de humor, ansiedade e percepção da autoimagem corporal de 66 universitários. Os resultados mostraram que o nível de atividade física influenciou o Transtorno de Humor Total (DTM), com os grupos mais ativos tendo uma melhora ao longo do tempo [(grupo SA (6,55±29,03%, p=0,046) e MA (9,48±28,94%, p=0,023)]. No entanto, não foi verificada melhora na ansiedade e na autoimagem dos alunos. Assim, pode-se entender que maiores níveis de atividade física habitual podem auxiliar os universitários em seus padrões de humor, auxiliando assim na melhora o ambiente acadêmico.

Referências

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