Nível de Atividade Física Não Influencia a Fadiga Neuromuscular em Adultos
Por Frank Shiguemitsu Suzuki (Autor), Marcelo Martins Kalytczak (Autor), Cesar Augusto de Souza Casarin (Autor), Andrey Jorge Serra (Autor), Alexandre Lopes Evangelista (Autor), Paulo Henrique (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 22, n 2, 2016. 5 Páginas.
Resumo
A fadiga durante contrações musculares voluntárias é um fenômeno complexo e multifatorial, associado a alterações centrais e adaptações do sistema neuromuscula Objetivo: Avaliar a fadiga induzida por sucessivas extensões intermitentes do joelho entre estudantes universitários ativos e inativos. Métodos: Vinte homens saudáveis (≥ 18 anos) participaram voluntariamente deste estudo. Para determinar a contração isométrica voluntária máxima (CIVM) do grupo muscular extensores do joelho, foi utilizado o valore médio de três contrações isométrias de extensão do joelho, durante cinco segundos, com cinco minutos de intervalo entre as séries. O protocolo de fadiga foi composto por 10 séries de 10 contrações concêntricas máximas sobre os extensores do joelho direito, realizadas a 75% da CIVM com intervalo de 45". Resultados: Reduções significativas (p < 0,01), tanto na força isométrica (-34 ± 4%) quanto na dinâmica (-40 ± 3%). Adicionalmente, a reta da relação força x repetição assumiu inclinação de -0,79 ± 0,07 Nm/repetições e a magnitude do efeito atingiu -8,9. Conclusão: O protocolo foi útil para induzir a fadiga periférica, embora a força muscular seja maior no grupo ativo. Tanto na ação isométrica quanto dinâmica, a fadiga muscular não diferiu entre os grupos.