Resumo

Universidade Estadual do Piauí - UESPI1, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão — IFMA2 - E-mail; patriciauchoa@yahoo.com,br 
INTRODUÇÃO: A atividade física é reconhecida como uma importante estratégia de promoção da saúde e qualidade de vida. No entanto, estudos têm evidenciado elevadas prevaléncias de baixos níveis de atividade física e outros comportamentos de risco na população de universitários. OBJETIVO: Verificar a relação entre o nivel de atividade física (NAF), satisfação com a saúde e qualidade de vida em estudantes universitários. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo descritivo c transversal com 145 estudantes do Curso de Educação Fisica de uma universidade pública do Piauí. Na coleta de dados os estudantes responderam um questionário com informações sociodernografica.s; a versão curta do IPAQ, para mensuração do NAF e o WHOQOL bref, para avaliação da qualidade de vida e satisfação com a saúde. A análise estatística incluiu medidas descritivas, técnica multivariada (análise por Cluster), associações pelos testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, e análises de comparação de médias pelos testes Kniskal-Wallis e U de Mann Whitney com nivel de significância de 5%. RESULTADOS: Dos 145 estudantes, com média de idade de 22,521-4,38 anos, 55,9% eram do sexo masculino e 44,1% do feminino. Observou-se maior prevalência de estudantes insuficientemente ativos (55,9%), seguidos pelos muito ativos (30,3%) e moderadamente ativos (13,8%). Dentre os aspectos sociodemotwáficos, houve associação significativa do NAF somente com o sexo (p<0,001), com os homens apresentando melhores níveis de atividade física. Também foi significativa a associação do NAF com a satisfação com a saúde (p=0,001) e a autopercepção da qualidade de vida (p<0,001), indicando que estudantes com elevados NAF apresentaram melhores percepções quando comparado com os insuficientemente ativos. No entanto, o NAF não apresentou associação significativa com a qualidade de vida geral e apenas o domínio físico mostrou diferença significativa entre as médias dos estudantes muito ativos (73,4±11,2) e insuficientemente ativos (65,7±12,8) (p=0,003), indicando uma melhor percepção de qualidade de vida dos estudantes mais ativos nessa dimensão. CONCLUSÃO: Níveis mais elevados de atividade fisica parecem contribuir com melhores percepções de saúde e qualidade de vida. É fundamental buscar alternativas que favoreçam a promoção da saúde dos universitários. Palavras-chave: Promoção da saúde. Atividade Física. Universitários. 

Acessar Arquivo