Nível de Atividade Física, Satisfação com a Saúde e a Qualidade de Vida de Estudantes Universitários
Por Francilene Batista Madeira (Autor), Débora Cristina Couto de Oliveira Gostai (Autor), Yúla Pires da Silveira Fontenele de Meneses (Autor), Cláudia Maria da Silva Vieira (Autor), Cláudia Cintia Barros de Souza (Autor), Patrícia Uchôa Leitão Cabral (Autor).
Em 43º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Universidade Estadual do Piauí - UESPI1, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão — IFMA2 - E-mail; patriciauchoa@yahoo.com,br
INTRODUÇÃO: A atividade física é reconhecida como uma importante estratégia de promoção da saúde e qualidade de vida. No entanto, estudos têm evidenciado elevadas prevaléncias de baixos níveis de atividade física e outros comportamentos de risco na população de universitários. OBJETIVO: Verificar a relação entre o nivel de atividade física (NAF), satisfação com a saúde e qualidade de vida em estudantes universitários. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo descritivo c transversal com 145 estudantes do Curso de Educação Fisica de uma universidade pública do Piauí. Na coleta de dados os estudantes responderam um questionário com informações sociodernografica.s; a versão curta do IPAQ, para mensuração do NAF e o WHOQOL bref, para avaliação da qualidade de vida e satisfação com a saúde. A análise estatística incluiu medidas descritivas, técnica multivariada (análise por Cluster), associações pelos testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, e análises de comparação de médias pelos testes Kniskal-Wallis e U de Mann Whitney com nivel de significância de 5%. RESULTADOS: Dos 145 estudantes, com média de idade de 22,521-4,38 anos, 55,9% eram do sexo masculino e 44,1% do feminino. Observou-se maior prevalência de estudantes insuficientemente ativos (55,9%), seguidos pelos muito ativos (30,3%) e moderadamente ativos (13,8%). Dentre os aspectos sociodemotwáficos, houve associação significativa do NAF somente com o sexo (p<0,001), com os homens apresentando melhores níveis de atividade física. Também foi significativa a associação do NAF com a satisfação com a saúde (p=0,001) e a autopercepção da qualidade de vida (p<0,001), indicando que estudantes com elevados NAF apresentaram melhores percepções quando comparado com os insuficientemente ativos. No entanto, o NAF não apresentou associação significativa com a qualidade de vida geral e apenas o domínio físico mostrou diferença significativa entre as médias dos estudantes muito ativos (73,4±11,2) e insuficientemente ativos (65,7±12,8) (p=0,003), indicando uma melhor percepção de qualidade de vida dos estudantes mais ativos nessa dimensão. CONCLUSÃO: Níveis mais elevados de atividade fisica parecem contribuir com melhores percepções de saúde e qualidade de vida. É fundamental buscar alternativas que favoreçam a promoção da saúde dos universitários. Palavras-chave: Promoção da saúde. Atividade Física. Universitários.