Resumo

INTRODUÇÃO: O campo de atuação em Educação Física nas últimas décadas atingiu um alto grau de complexidade exigindo do profissional uma série de habilidades e disposição física, que podem resultar em desgastes físicos e psicológicos de diferentes matizes, tornando-os propensos a desenvolverem transtornos de humor, entre eles, a depressão. OBJETIVO: Analisar a incidência de depressão nos professores de educação física da rede estadual de ensino. MÉTODOS: A amostra foi composta por 19 professores de ambos os sexos que atuavam em escolas estaduais de ensino médio do município de Santarém- PA. Verificou-se a incidência de depressão nos professores de educação física, através do Inventário de Depressão de Beck, que classifica o nível de depressão em 4 escores, sendo sem depressão, com depressão leve, moderada e grave. Os dados foram analisados por estatística descritiva, sendo esta por meio do teste exato de fisher. O programa utilizado foi o BioEstat 5.0, com nível de significância de p<0.05. RESULTADOS: A amostra foi composta por ambos os sexos, sendo 58% do gênero feminino e a média de idade foi ≤ 35 anos que equivale 63% da amostra. Quanto a carga horária de trabalho, 89% exercem mais de 18 horas durante a semana, 79% da amostra trabalham de 2 a 3 turnos, dos quais 79% relataram praticar exercício físico. Os dados foram avaliados pelo Inventário de Depressão de Beck, no qual foram agrupados em duas categorias, sendo sem depressão e com depressão leve, moderada e grave, sendo que 89% dos participantes foram classificados sem depressão, seguido de 11% que apresentaram depressão leve. A tabela 1 apresenta a associação do perfil sociodemográfico com o nível de depressão. CONCLUSÃO: Conclui-se, a partir da metodologia proposta, que o nível de depressão não apresentou associação com o perfil sociodemográfico dos participantes, no entanto, pode-se destacar que o nível de depressão predominou no gênero feminino com idade ≤ 35 anos.

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