Nível de Resiliência em Idosas Praticantes e Não Praticantes de Exercício Físico
Por Giovana Zarpellon Mazo (Autor), Giovane Pereira Balbé (Autor), Paulo Adão de Medeiros (Autor), Maira Namam (Autor), Elizandra Gonçalves Ferreira (Autor), Tânia Rosane Bertoldo Benedetti (Autor).
Em Motricidade v. 12, n 4, 2016. Da página 4 a 14
Resumo
objetivo deste estudo foi analisar o nível de resiliência de idosas praticantes (GP) e não praticantes de exercício físico (GNP), conforme os aspectos sociodemográficos, condições de saúde e eventos estressantes. Participaram 164 idosas, sendo 85 do GP e 79 do GNP. Utilizou-se uma ficha diagnóstica para coletar dados sociodemográficos, as condições de saúde, o Inventário de Eventos Estressantes e a Escala de Resiliência. Empregou-se a estatística descritiva e inferencial. Não houve diferença significante no nível de resiliência entre os grupos (p= 0,404). As idosas do GP com maior nível de resiliência apresentaram escolaridade mais elevada e menor intensidade de eventos estressantes. Nos dois grupos, o maior nível de resiliência associou-se a menor intensidade dos eventos estressantes. O nível de resiliência não está relacionado à prática de exercício físico, porém as idosas que realizam exercício e que apresentam maior nível de resiliência têm menor intensidade de eventos estressantes.