No Conflito Entre o Ético e o Estético Não há nada de Poético: As Disciplinas de Orientação Acadêmica nos Cursos de Educação Física
Por Henrique Luiz Monteiro (Autor).
Em II Colóquio de Pesquisa Qualitativa em Motricidade Humana
Resumo
Trata a presente comunicação de proceder à análise das disciplinas de orientação acadêmica, tendo como marco referencial inicial o texto desenvolvido por Tani (1996), que desenvolve argumentos sobre a necessidade, luxo ou perda de tempo das vivências práticas no curso de graduação em Educação Física. Para tanto, estou optando por realizar a transcrição de alguns parágrafos ou fragmentos do manuscrito referido acima, que julgo norteadores do raciocínio que pretendo desenvolver. Desse modo, versando especificamente sobre o movimento que buscava identificar a Educação Física como disciplina acadêmica, Tani (1996) afirma que:
“Na ânsia de obter, o mais rápido possível o status e a respeitabilidade acadêmica, esse movimento deu muita ênfase à pesquisa básica, estimulando e valorizando sobremaneira aquelas sub-áreas de investigação mais relacionadas às ciências naturais, em detrimento de pesquisas aplicadas comprometidas com solução de problemas enfrentados na prática profissional. O resultado concreto desse investimento foi um inegável avanço acadêmico-científico, mas por outro lado não foi possível observar um impacto mais significativo dos conhecimentos produzidos na melhoria da prática profissional.”