Resumo

A notícia se move, bate, machuca, indigna. Gilmar Mascarenhas de Jesus morreu. No Rio de Janeiro, sua cidade, que percorreu de maneira tão tangível e simbólica. Atropelado por um ônibus, enquanto pedalava de bicicleta para uma tarefa profissional.

Ele foi um inovador, um pioneiro no campo da Geografia do Esporte para esta região do mundo. Um ator essencial que animou esse enorme território dos Estudos Sociais do Esporte que impulsionou grandes transformações conceituais para entender e intervir na realidade a partir de perspectivas críticas, diversas e especializadas. Ele investigou tanto a realidade local quanto a global, seus rastros marcados à distância de onde chegam as mensagens de dor: o planeta quase todo.

Vejo a foto de Gilmar em Buenos Aires, mais ou menos por este tempo, quatorze anos atrás, com o pano de fundo do bairro de La Boca. Lembro-me do seu sorriso, do seus gestos, do seu olhar, de sua palavra. Um enorme legado que vamos valorizar.

Tulio Guterman, Diretor - Junho de 2019

Acessar