Integra

A revista Motricidade tem um passado na difusão do conhecimento em Ciências do Desporto e áreas afins ao movimento humano nos países lusófonos. Está indexada nas principais bases de dados internacionais como a ISI Web of Knowledge/Scielo Citation Index (Thomson Reuters), Elsevier (SCOPUS, EMCare), SCImago (SJR: Medicine, Health Professions). Está classificada em onze áreas Qualis, sendo atribuída a classificação de B1 nas principais áreas estratégicas da revista. Tal só foi possível devido ao esforço, dedicação das direções e dos corpos editoriais anteriores. Foi portanto com muito orgulho e com sentido de responsabilidade que aceitei ser editor-chefe desta revista. A nossa visão é que será possível de forma sustentada melhorar estes indicadores continuando a ser a revista de referência nas áreas em causa para os países lusófonos, sem deixar de abrir espaço a autores e leitores de outras regiões.

A Motricidade continuará a ter como sua missão o desenvolvimento e disseminação do conhecimento científico de carácter teórico, analítico e empírico nas áreas científicas do desporto, educação física, movimento humano e saúde. São bem-vindos trabalhos nas chamadas recorrentemente Ciências Biomédicas, Ciências Sociais, áreas tecnológicas ou de natureza interdisciplinar com recurso a métodos quantitativos, qualitativos ou mistos.

Os manuscritos continuarão a ser submetidos a revisão pelos pares. Numa primeira fase a revisão será interna, por parte do corpo editorial da revista. De seguida, a revisão passará a ser externa pelos pares. Ultimamente tem havido uma vaga de preocupação quanto ao processo de revisão se centrar excessivamente na perceção por parte de editores e de revisores da possível relevância dos resultados reportados. Tem havido uma forte crítica de ser um número reduzido de académicos a determinar a relevância de um artigo antes da sua publicação ou rejeição. Dai que tenham surgido no panorama internacional revistas de prestígio cuja política passou a ser centrar o processo de revisão mais na análise da pertinência do problema em estudo, dos processos metodológicos e desenhos experimentais. Assim, a ideia que um artigo possa ser rejeitado pela perceção de falta de relevância de duas ou três pessoas está minimizada. A revista Motricidade passará a adotar uma política semelhante. O principal julgamento sobre o artigo será do leitor e não do corpo editorial e dos revisores. Não quer isto dizer que se vai relaxar o processo de revisão, antes pelo contrário. Editores e revisores serão aconselhados a serem mais exigentes em termos de análise da identificação do problema em estudo, das hipóteses a serem testadas e nos desenhos experimentais.

A Ciência tem vindo a evoluir de forma particularmente acelerada nos últimos anos. A rapidez com que se produz e dissemina o conhecimento não é compatível com os modelos do passado. Assim, a Motricidade passará a publicar online versões prévias dos artigos aceites, de acordo com as melhores práticas de outras revistas. Os artigos terão atribuído DOI, pelo que é possível não só a sua consulta, mas também serem citados mesmo antes de publicados com volume, numero e paginação atribuída. A disseminação do conhecimento não se faz unicamente por via dos meios tradicionais. As tecnologias de comunicação e informação são hoje em dia uma ferramenta valiosa. Se autores desejarem podem anexar aos artigos aceites, produtos multimédia (áudio, vídeo, etc.) que serão disponibilizados aos leitores no site da revista ou noutros meios pertinentes.

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