Resumo

O objetivo desse texto é procurar na literatura subsídios iniciais para compreender o surgimento e a dinâmica de funcionamento dos novos coletivos de torcedores e torcedoras, que buscam conciliar a paixão clubística e um posicionamento político anti-sistêmico. O acúmulo teórico das ciências políticas aponta o coletivo como uma nova forma de organização do ativismo juvenil no Brasil, marcada por uma estrutura mais informal e fluida (sem cargos, postos ou responsabilidades fixas), pela busca por relações de poder mais horizontais entre seus membros, pelo uso das redes sociais como espaço de organização. A pertinência dessas caracterizações para descrever os coletivos torcedores ainda carece ser comprovada em campo.

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