Resumo

Nossa sociedade vem sofrendo uma série de alterações por meio das evoluções tecnológicas. O esporte também passou por transformações e adequações, contando com vantagens e desvantagens que esses recursos trouxeram aos esportistas. Esta pesquisa possui o objetivo de verificar os efeitos que as novas mídias digitais podem gerar aos atletas. Foi realizado este estudo de caráter quali-quantitativo, com natureza descritiva. A amostra foi composta por 186 atletas (universitários e em formação), com média de idade de 20,63 anos (± 2,35). Utilizamos um questionário composto por 8 itens, porém somente alguns foram ressaltados aqui. Além disso, a análise de conteúdo (FRANCO, 1994) foi escolhida como critério de análise dos dados. Constatamos que 52% dos atletas julgam as redes sociais virtuais como auxiliares na interação, corroborando na preparação dos esportistas. Outro questionamento nos mostra que 62% enxergam que os recursos tecnológicos contribuem na adaptação a locais diferentes. Outra indagação revela que 41% indicam as novas mídias digitais como não prejudiciais, porém 38% relatam a existência de danos na preparação. Em outro item, 47% afirmaram que sofrem interferência constante das redes sociais virtuais no contexto esportivo. Por fim, constatamos que 34% julgam que a proibição do uso desses recursos durante a competição é indiferente, enquanto 25% indicaram concordância com essa atitude e 21% demonstraram que causaria efeito negativo por sentirem-se sozinhos. Com isso, notamos que as novas mídias digitais interferem no contexto esportivo de diversas maneiras, devendo ser traçada uma estratégia adequada para que os atletas não sejam prejudicados em preparações e atuações.

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