Resumo

O artigo objetiva analisar a construção do que denominamos de “mito da resistência vermelha”, que desencadeou na veiculação da versão que atribui à mudança de cores da camisa do América Futebol Clube (MG) uma ação de protesto à implantação do regime profissional em Minas Gerais, no ano de 1933. Investigamos, especialmente em fontes periódicas, indícios sobre a adoção da cor rubra pelo clube e sua manutenção até o ano de 1943, momento em que o América volta a trajar seu antigo uniforme alviverde. Constatamos explicações diferentes das difundidas atualmente pelo próprio clube e intentamos, assim, desconstruir a versão original do protesto.

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