Resumo

Introdução: Em 2016 holofotes do mundo inteiro estiveram virados para o Brasil, por conta da ocorrência de um dos maiores eventos esportivos do planeta: os Jogos Olímpicos. Foram apresentados ao público 42 modalidades, dentre as quais tivemos o basquete como um dos mais apreciados. Objetivo: Analisar os resultados dos jogos de basquete feminino ocorridos neste evento, a fim de elucidar hipóteses a respeito das performances das equipes finalistas e da seleção brasileira. Metodologia: Esta foi baseada numa perspectiva quanti-qualitativa e numa abordagem descritiva, a partir da análise dos resultados das 38 partidas da Rio 2016, por meio de gráficos informativos que apresentaram pontos por quarto, tentativas de arremessos, arremessos convertidos, lances livres convertidos, rebotes ofensivos e defensivos e bolas desperdiçadas. A base de dados utilizada foi o Scouting disponibilizado pelo site da FIBA (Federação Internacional de Basquetebol). Também foi realizada uma pesquisa histórico-cultural para observar minimamente as condições sociais de produção nas quais são desenvolvidas as competições desse esporte nos países destacados. Resultados: Estes permitiram inferir que as equipes finalistas apresentaram uma superioridade numérica frente aos itens positivos do scouting, geralmente associada ao contexto em que é desenvolvido o esporte nos respectivos países, nos quais as competições internas são altamente apoiadas pelos organismos envolvidos na gestão desportiva da modalidade. No scouting da seleção brasileira percebemos uma queda linear nos arremessos convertidos do primeiro para o quarto período, além de um número sem igual de bolas desperdiçadas, fato que culminou na penúltima colocação na competição. O único ponto positivo foi o número de lances livres convertidos, dado pouco explorado estrategicamente. Conclusão: Apesar da pressão psicológica sobre as atletas brasileiras que participaram de uma Olimpíada dentro do próprio país, é preciso atentar para a potencialidade existente na análise dos números encontrados a partir dos resultados dos jogos, como elemento imperativo para lidar com o treinamento no basquete.

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