Resumo
O universo dos esportes aquáticos no Brasil – maratonas aquáticas, nado sincronizado, natação, polo aquático e saltos ornamentais – é composto pelas 27 federações estaduais filiadas à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos. Este trabalho pretende analisar os fatores que afetam a administração deste grupo de modalidades tão importantes para o quadro de conquistas esportivas nacionais nas cinco regiões do país, por intermédio de análise de diagnóstico após pesquisa descritiva com os presidentes de cinco federações significativas nas regiões Norte (Federação Paraense de Desportos Aquáticos – FPDA), Sul (Federação Aquática de Santa Catarina – FASC), Sudeste (Federação Aquática Mineira – FAM), Nordeste (Federação Baiana de Desportos Aquáticos – FBDA) e Centro-Oeste (Federação de Desportos Aquáticos de Mato Grosso do Sul). Estas entidades apresentam problemas de administração esportiva que estão ligados a fatores regionais e a aspectos do próprio desenvolvimento do esporte brasileiro. Os resultados mostram que para além da questão da gestão financeira sempre carente de recursos, faltam às entidades estaduais estrutura, recursos humanos e planejamento
estratégico para que desenvolvam todo o seu potencial. O presente estudo também sugere soluções alternativas aos problemas detectados baseadas em análise SWOT (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças) e à luz de conceitos de gestão estratégica encontrados na bibliografia consultada.