Resumo

Este artigo discute, a partir de uma perspectiva psicanalítica, como o brincar constitui-se como um modo de tratamento ao real da doença, em crianças acometidas de diversos tipos de câncer. Traça considerações sobre o brincar e o simbólico, a partir das idéias freudianas para, em seguida, discutir o modo como Lacan pensa o brincar e a sua função na clínica com crianças. A partir de um fragmento de caso clínico, este artigo tenta demonstrar o modo como os pressupostos teóricos assumidos servem de operadores lógicos, no que se refere aos casos de crianças em tratamento no Instituto de Pediatria e Puericultura Marzagão Gesteira.

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