Resumo

O brinquedo na prática pedagógica do professor alfabetizador é o centro de nossa atenção. E, numa tentativa de buscar algumas respostas e explicações do desempenho de seu papel e de reflexão quanto à rotina do brinquedo na alfabetização, surgiu esta proposta de trabalho. Para a sua realização, ocorreram dois momentos: um primeiro, em que nos propusemos a tematizar, a localizar o brinquedo infantil e a situa-lo no contexto pedagógico; no segundo, consultamos os professores alfabetizadores de Curso de Educação Infantil, da rede particular e de 1ª série do 1º grau de escola estadual. O brinquedo associado á infância assume feição de linguagem universal, podendo perder parte dessa característica conforme se conceba e se interprete aquela relação. A palavra brinquedo não tem um só significado. A atitude das pessoas com relação ao brinquedo tem demonstrado a existência de tendências que desviam as suas funções remetendo os benefícios ao adulto. A dimensão pedagógica do brinquedo é percebida enquanto participa das relações ensinar-aprender. O professor deve ser o facilitador e acionador do brinquedo e consequentemente torna-se interferidor. Quanto ao brinquedo e à alfabetização, verificamos que o professor pensa que realiza o brinquedo, embora seja isto negocio pela pratica; reconhece necessitar de subsídiod e auxílio para utiliza-lo; é solitário e precisa ser solidário; acredita no brinquedo, mas sua prática revela o contrário, proibindo-o na rotina escolar. E concluímos que a escola nega espaços físicos e pedagógicos para o brinquedo- é preciso conquista-los.

Acessar