O Clique na Emoção: o Futebol Feminino Além das Quatro Linhas
Por Julia Maria Alves de Medeiros (Autor).
Em XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VIII CONICE - CONBRACE
Resumo
APRESENTAÇÃO
De proibidas a guerreiras, o papel da mulher brasileira no esporte passou por uma série de dificuldades que, ainda se mostra recorrente atualmente. Imersas em uma sociedade marcada por privilégios e desigualdades, o exercício da mulher no espaço esportivo foi marcado por luta e resistência. Práticas incompatíveis com sua natureza foram, por lei vetadas, a exemplo temos: o decreto lei 3.199, em seu artigo 54 que dizia: “Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo, para este efeito, o Conselho Nacional de Desportos baixar as necessárias instruções às entidades desportivas do país.”; e a deliberação n°7 de 1965 do Conselho Nacional de Desporto que determinava: “Não é permitida a prática feminina de lutas de qualquer natureza, futebol, futebol de salão, futebol de praia, polo, halterofilismo e beisebol”.
