O cordelista J. Victtor e a coleção “Discussão de Futebol”: As mascotes e a rivalidade clubística
Por Elcio Loureiro Cornelsen (Autor).
Resumo
Introdução – o futebol em folhetos de cordel e as gerações de poetas populares
Neste século, alguns poetas populares têm seguido os passos dos grandes mestres do cordel, que já nos anos 1970 e 1980 adotaram o futebol como tema em seus versos, como, por exemplo, o renomado poeta, cordelista, editor e folhetista José Francisco Soares (1914-1981), mais conhecido como José Soares, o “Poeta Repórter”, autor de folhetos como Santa campeão 73! Ramon 2×0 (1973), O futebol no inferno (1974), Fofocas do futebol (1975), Sport 75: 20 vezes campeão (1975), O choro de Leão e as piadas de Fumanchu (1978), Chegou o Santa: a máquina de fazer gols (1979), entre outros, e o poeta e cordelista cearense Raimundo Luiz do Nascimento (1926*), que adotou o nome de sua cidade natal e tornou-se famoso no universo do cordel como Raimundo Santa Helena, que celebrou o esporte bretão em folhetos como Brasil tetracampeão em 86 (1982), Mané Garrincha (1983), Brasil campeão do mundo (1983) e Seleção: Dina marca 4 a 0 no Brasil (1989).