Resumo

Ao trabalharmos com a questão do corpo não o resumimos ao entendimento de sua dimensão física; ao contrário o concebemos como a primeira visibilidade humana, concretude da existência por meio da qual todas as relações humanas se efetivam. Por essa razão, nos valemos da ideia de que o corpo é repleto de sentidos e valores, como marca o antropólogo francês David Le Breton. E sendo assim, o encaramos como o eixo da relação com o mundo, visto que estudá-lo implica desvelar as lógicas sociais e culturais que o envolvem. Partimos de sua valorosa contribuição de corpo como vetor semântico, intentando denunciar a problemática contida em um cotidiano escolar em que o corpo é negado para, por fim, contribuir nas discussões e na construção de uma escola e um currículo de fato referenciado na corporeidade.

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