Resumo

Este trabalho discute a forma na qual se problematiza o objeto de estudo das indagações sobre o corporal, isto é, pergunta-se pelo corpo como problema epistemológico. Nesse marco geral, aborda-se a concepção que o pós-estruturalismo (uma das perspectivas dominantes na atualidade das ciências sociais) desenvolve sobre essa questão, especificamente, faz-se uma crítica imanente da teoria de J. Butler. A partir disso, se afirma que sua teoria sobre a materialização do corpo permite apreender o processo de produção dele, mas ao preço de tornar (ontologicamente) invariante o modo no qual ele é produzido. Daí a necessidade de avançar numa interrogação que coloque o foco no "modo de produção de corporalidade".

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