O corpo em "Ainda Estou Aqui"
Resumo
No dia 13 de novembro, dia de aula, resolvi convidar os estudantes para uma expedição ao cinema Belas Artes, na Rua da Consolação esquina com a Paulista. Um cinema que é símbolo do tempo em que filme se assiste é em cinema, pois nele se pode compartilhar sonhos, frustrações, terrores e amores numa sala escura com pessoas, a grande maioria desconhecida e que por isso mesmo, com o Fim, o Fini, ou The End, projetados na tela, todos se mantêm na cadeira até o fim de todos os créditos, se sentindo parte de algo maior enquanto processam as emoções sentidas num modo, a um só tempo, pessoal e coletivo.
O motivo para a expedição ao Belas Artes era o de levá-los a assistir o filme “Ainda estou aqui” de Walter Salles e com um elenco fantástico encabeçados por Fernando Torres, Selton Mello e com um grupo talentoso de atrizes e atores jovens adolescentes e de veteranos dentre os quais Fernanda Montenegro numa das atuações mais impressionantes do cinema recente que aparece ao final do filme por não mais que cinco minutos e sem qualquer fala
