Resumo

O artigo discute o conceito de corpo paradoxal, como proposto pelo filósofo português José Nuno Gil. Nele o corpo está apoiado em um estatuto ontológico no qualnão seria um mero coadjuvante da existência humana, objeto do qual reclamar posse pela razão ou pela cultura, mas, sim, um corpo intensivo. Para tanto, evidencia a relação que esse conceito estabeleceu com a noção de corpo-sem-órgãos (CsO), como elaborado por Gilles Deleuze e Felix Gattari. Defende a ideia de corpo intensivo no horizonte cognitivo do campo da educação física, perspectiva que possibilitaria uma educação física menos preocupada com a repetição e mais com a experimentação.

Acessar