“O corpo não traslada, mas muito sabe”: refletindo sobre construção de corporalidades na Antropologia dos Esportes no Brasil

Parte de Vinte Anos de Diálogos: Os Esportes na Antropologia Brasileira . páginas 131 - 141

Resumo

Introdução
Quando fui convidada a escrever este capítulo sobre as temáticas da corporalidade e da Antropologia do(s) esporte(s) e suas mútuas contribuições, imediatamente comecei a organizar, mentalmente, os trabalhos brasileiros que conheço a respeito desses temas (especificamente falando sobre a presença dos estudos sobre construção de corporalidades nos estudos sociais do esporte). Comecei a me dar conta de que não eram muitos, mas que essa lacuna, que eu havia apontado na minha dissertação três anos atrás, vinha sendo preenchida. Eu coloco a palavra esportes com o “s” entre parênteses para destacar a pluralidade dessas práticas. Então, aqui, quando ressalto essa lacuna, o faço para localizar a pontualidade com que os estudos sociais dos esportes foram sendo ancorados no futebol, até pouco tempo atrás.