Resumo


Este artigo emerge da pesquisa autobiográfica em andamento no mestrado, em que procuro relacionar as experiências acerca do que é ser uma mulher negra no Brasil, com os processos criativos em dança. O cuidado surge nas práticas, visto que lidar com o racismo traumático e violento, requer abordagens sensíveis, de atenção e percepção do próprio artista, como do diretor, ensaiador ou coreógrafo. A hipótese central vai ao encontro da compreensão da dança e do cuidado como possíveis estratégias de sobrevivência que emergem ao criar poesia e dança, da dor. Desta maneira, torna-se possível vislumbrar inúmeros caminhos que tentem dar conta desta suposição, individualmente e coletivamente. Assim, mostrando que vivências são potentes e podem tornar-se alimento para saberes fazeres, propondo perspectivas antirracistas e tentativas epistemológicas contra hegemônicas dentro das Universidades.
 

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