Resumo

INTRODUÇÃO 

Este trabalho emerge de um processo de pesquisa de doutoramento que lança o olhar para o corpo e sua sacralidade no sentido de interroga-lo para dar a ver e pensar outros modos de interagir com o mundo, em especial em sua dimensão educativa. A pesquisa envolve a experiência com o cinema como linguagem indireta, uma possibilidade investigativa fenomenológica que engaja o exercício da percepção, no que tange ao deixar-se atingir pelas imagens. Para essa comunicação, interrogamos o estatuto das imagens no documentário Baraka (1993) do diretor e fotógrafo cinematográfico Ron Fricke, que tem como subtítulo: “um mundo além das palavras”. Aqui, o silenciamento da linguagem falada no filme, já nos remete por si só, para as possibilidades outras de habitar as dinâmicas imagéticas, uma perspectiva que convida para o engajamento do olhar com o corpo, um imbricamento necessário para a organização do conhecimento.

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