O debate acadêmico sobre exercício físico e saúde no congresso brasileiro de ciências do esporte
Por Brenda Lucia da Silva Marchiore (Autor), Pablo Rodrigo de Oliveira Silva (Autor), Cláudio Melibeu Bente (Autor), Rodrigo Lema Del Rio Martins (Autor).
Parte de 25 anos dos GTTS do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte: trajetórias e perspectivas . páginas 104 - 117
Resumo
A atividade física pode ser considerada uma forma de lazer que, com o decorrer dos séculos foi ganhando notoriedade por seus benefícios relacionados à saúde. Segundo Rubio (2006), ela chegou ao século XIX acompanhando transformações da sociedade que foram percebidas séculos anteriores, e que serviu como uma projeção social diante da sua expansão. Caspersen, Powell e Christenson (1985), desde meados dos anos 80, e a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2021, afirmam que a prática de atividade física é qualquer movimento produzido pelo músculo que, por consequência, tenha impacto no organismo em um aumento no consumo energético diário, tais as atividades como subir uma ladeira, as tarefas domésticas, locomover-se até o trabalho, entre outras atividades. A OMS (2020) descreve parâmetros mínimos para a prática da atividade, com a finalidade de combater o sedentarismo. Ela sugere que crianças e jovens (de 5 a 17 anos de idade) pratiquem em média 60 minutos de atividade física com intensidade modera a vigorosa todos os dias; e que adultos (de 18 a 64 anos de idade) realizem em média 150 minutos com intensidade moderada distribuídas ao longo de uma semana. Já os idosos (acima de 65 anos de idade), devem fazer 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos de intensidade vigorosa no período de uma semana.