Resumo

Na modernidade, o corpo apresenta-se como objeto de fascínio e cuidado. Entretanto, compreendemos que ele é causa de afeto e também de repulsa. Essa relação objetal apresenta-se de maneira ambivalente, ou seja, em nossas práticas corporais estabelecemos com o corpo uma relação de “amor ” e “ódio”. Isso resulta em atuações em que os cuidados com o corpo apresentam-se paradoxalmente, ou seja, todo físico desejado é simultaneamente o anúncio de um corpo que não é desejado e passível de ser “destruído”. Nas práticas corporais esportivas podemos indicar como se apresenta essa relação de “amoródio” entre o “corpo desejado” e o “corpo imperfeito”.

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