O Desenvolvimento da Flexibilidade no Jazz

O  jazz dance surgiu nos E.U.A., quando dançarinos famosos observaram uma dança diferente praticada por negros, onde utilizavam partes do corpo isoladamente. Como já estavam entediados com o rigor do ballet clássico adaptaram os movimentos desses dançarinos com algumas técnicas do clássico. À esse novo estilo de dança deu-se o nome “Jazz”. A Broadway utilizou o jazz tanto para shows como para manter o pique necessário de seus bailarinos. O presente trabalho teve por finalidade analisar o quanto o jazz pode influenciar na flexibilidade dos alunos. Foram analisadas onze alunas do sexo feminino, que mantêm uma freqüência de duas vezes por semana com duração de uma hora/aula, com idades de dez a vinte e um anos. O estudo foi realizado no salão da Fundação Mirim de Pirapozinho – SP, onde ocorrem as aulas de jazz. No teste de flexibilidade aplicado foi utilizado um caixote de madeira de 30x30 cm, com uma tábua encaixada e solta na parte superior e um colchonete. As avaliadas sentaram-se no colchonete e com as pernas estendidas e juntas, encostaram os pés no caixote flexionando o tronco à frente sem flexionar os joelhos. Empurraram a parte superior do caixote, onde foi medido em centímetros o seu grau de flexibilidade. Tiveram três tentativas, sendo registrado o melhor resultado. As alunas realizaram aulas de Jazz durante o período de junho a outubro de 2.002, sendo que durante as aulas as mesmas não treinaram especificamente a flexibilidade. Essas alunas têm em média dois anos de curso. Em junho de 2.002 as alunas foram submetidas ao teste anteriormente descrito, o mesmo acontecendo em outubro. Os resultados não evidenciaram diferenças significativas, embora tivesse ocorrido uma melhoria nos resultados médios obtidos após os 4 meses de treinamento.

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