Resumo

O objetivo geral deste estudo foi analisar como a Secretaria de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) estruturou os indicadores e os critérios de avalição dos programas, projetos e ações para o ciclo das políticas esportivas no Plano Plurianual (PPA) o qual tem a função de descrever todas as ações do governo para os próximos quatro anos, entre os períodos de 2004 a 2019 e identificar como o geoprocessamento poderia contribuir para essas decisões. Para que fosse possível chegar ao objetivo geral, foi elencado três objetivos específicos, sendo eles: a) definir e descrever, com base no referencial teórico, como o uso do geoprocessamento poderia contribuir em cada fase do ciclo político; b) relacionar, a partir de textos científicos, quais indicadores podem ser/ são empregados no uso do geoprocessamento em políticas públicas para o esporte de rendimento; c) identificar nos instrumentos legais utilizados pelo ME quais os indicadores e critérios de avaliação foram levados em consideração para propor as políticas públicas da SNEAR nos anos de 2004 a 2019 e relacionar com as possiblidades da ferramenta de geoprocessamento. Trata-se do estudo de caso, que teve como fontes de pesquisa o Catálogo de Teses e Dissertações do Portal Capes, a Biblioteca Brasileira de Teses e dissertações, o Scopus e os Planos Pulurianuais (PPAs) e as respectivas avaliações. O referencial teórico mostrou-se positivo para o uso do geoprocessamento em todas as fases do ciclo da política pública, à produção científica apontou que as Teses e Dissertações produzidas no Brasil não tem o geoprocessamento como objeto de estudo, em contrapartida um dos temas mais abordados foi a qualificação dos profissionais, o que reflete um dos principais itens necessários para o geoprocessamento, além de ser a grande necessidade do Ministério do Esporte apontada nos relatórios de avaliação dos PPAs para as políticas públicas. Já os resultados do uso do geoprocessamento para o desenvolvimento de políticas públicas em âmbito internacional de acordo com os estudos são possíveis devido ao maior nível de gestão das instituições. Os documentos do ME apontaram para a não utilização de geoprocessamento para propor as suas políticas pelo fato de não terem dados organizados, mas que a partir do banco de dados da Inteligência Esportiva tais informações podem ser geoprocessadas e subsidiar a lacuna de informações que o ME apresenta. 

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