Resumo

Uma intervenção profissional caracteriza-se pela ação individual através de um corpo de conhecimento coletivo. Com a regulamentação da Educação Física no Brasil acaloraram-se as discussões no campo acadêmico e jurídico no que se refere à responsabilidade da intervenção profissional nas Lutas/Artes Marciais (L/AM), bem como as competências profissionais de seus técnicos/professores. Neste sentido indaga-se: qual tipo de habilitação necessita o técnico de L/AM? Objetivou-se elucidar os termos do debate sobre a possibilidade e as condições de uma profissionalização do ofício de técnico de L/AM no Brasil. Foi utilizada a técnica de levantamento bibliográfico com o método de análise de confrontação entre os paradigmas de profissão. O viés analítico foi o da sociologia das profissões. Considerou-se que para apropriarem-se do discurso da Educação Física, os técnicos da L/AM acabaram criando um problema para si, pois tentam afirmar uma expertise que não possuem, tentando autorizar uma autonomia que não detêm e, ao mesmo tempo julgam não ser seu credencialismo, de competência do órgão que credencia a Educação Física.

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